O segundo show da noite foi o Forró da Pegação, banda de Natal que mistura um pouco de cada vertente do forró, como explica o vocalista, Pedrinho Pegação. "A gente toca clássicos do forró e também coisa nova, temos sempre repertório atualizado. O povo quer ouvir coisa nova sempre", acredita Pedrinho.
Para fechar a noite, por volta das 2h, a banda Cavaleiros do Forró subiu ao palco, levando o público ao delírio ao prestar homenagem ao centenário de Luiz Gonzaga. "Foi por causa dele que a gente pode hoje estar vivendo isso, o forró, vencendo a discriminação", justifica a vocalista Elizia Clívia, que ressalta a importância de lutar pela cultura nordestina.
O público pernambucano encantou o vocalista Wyry Paiva, que lembra da importância do forró pé-de-serra. "O forró se ramificou, existem várias vertentes, mas a gente não pode tratar o pé-de-serra como museu. Ele é a fonte da nossa cultura, da nossa história", conta Wyry. "Luiz Gonzaga é o começo do forró, não é a toa que o São João esse ano é em homenagem a Gonzagão, ele é a raiz de tudo, dessa cultura que é nossa, nordestina", defende Jailson Santos, um dos vocalistas mais antigos da banda.
Representante de Pernambuco entre os Cavaleiros, para Danny Myller o show dessa noite foi especial. "Eu sou de Olinda, mas tenho muitos amigos aqui em Arcoverde, que é uma cidade que temos um carinho muito especial. É como estar tocando em casa", se declara Danny.
Há oito anos se apresentando no São João de Arcoverde, Cavaleiros do Forró já tem público cativo, como a estudante Érica Silva. "Eles são tudo de bom, não dá para escolher algo que eu goste mais, ou uma música. Eles são perfeitos", elogia Érica. "É o melhor show do São João todo. Sem Cavaleiros, não tem graça", diz o autônomo José Lins.
Fonte: G1
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