Foi  impossível ignorar. As listas de discos mais vendidos, shows mais  abarrotados e canções mais executadas em rádios foram dominadas pelo tal  “sertanejo pegação”, estilo que fez sucesso ao limar de vez a dor de  cotovelo dos versos. Na melodia e nas letras, os hits trazem elementos  antes associados ao funk, forró e pagode.
 Não  à toa, porque a maior parte foi composta e gravada originalmente nesses  estilos. Muitas das músicas que estouraram nas rádios este ano fizeram  sucesso antes no Nordeste, com outros ritmos e intérpretes.
Não  à toa, porque a maior parte foi composta e gravada originalmente nesses  estilos. Muitas das músicas que estouraram nas rádios este ano fizeram  sucesso antes no Nordeste, com outros ritmos e intérpretes.Uma das principais pontes entre a popularidade regional e o domínio das paradas nacionais é o vocalista da banda de forró Garota Safada,  Wesley Safadão, uma espécie de embaixador dos forrozeiros no universo  dos ídolos sertanejos. Por meio dele, por exemplo, versos escritos por  Abdias Ursulino de Araujo Neto, o Cabeção do Forró, foram parar no  repertório de Bruno & Marrone: “Tentativas em vão” leva a assinatura  do hitmaker potiguar.
“Os  sertanejos estão privilegiando o nosso estilo. Descobriram a mina de  ouro que tem no Nordeste. Eles vão nos ajudar a entrar no sul e vamos  fortificá-los aqui”, prega Wesley, que já gravou “Ai se eu te pego”,  antes de Michel Teló. Para o cantor, fechar bons contratos com  compositores de forró que cedem direitos autorais para editoras é tão  importante quanto uma boa performance nos palcos. “Ter a autorização  para cantar uma música é igual comprar um carro. Você compra e a música é  sua”, compara.
Fonte: G1
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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