Durante a partida contra a Itália, um nome brasileiro era o mais escutado na arena de Hamamatsu. E ganhou variações: “Super Natália”, “Nat Maravilha” e “Nat Torpedo”. Os apelidos eram para a ponteira de 21 anos do Brasil, que marcou 25 pontos e ajudou a seleção a vencer por 3 sets a 0 e garantir a primeira colocação no grupo B do Mundial.
- Teve isso, é? (risos) Não ouvi. Legal, acho bacana. Hoje, consegui jogar um pouco melhor. Entrei bem no ataque, saindo do bloqueio. Mas esse é o meu trabalho. Estou aqui para isso mesmo. O time me ajudou muito. Sem elas, não jogaria assim – disse a ponteira.
Depois de ter se dado uma nota 5,5 no jogo contra a República Tcheca, sua estreia no Mundial, Natália fez uma avaliação melhor de sua atuação.
- Hoje, tudo deu certo. Estávamos “naquele” dia. Então, vou me dar uma nota 8. Estou guardando o 10 para a final (risos) – contou.
A ponteira contou que ficou surpresa com o placar de 25 a 7 no último set, mas disse que esperava que esperava uma vitória tranquila.
- Ganhar delas já é bom. Assim, então, nem se fala. Foi bom porque obedecemos tudo o que o Zé Roberto mandou taticamente. O saque funcionou, o bloqueio também. Agora, estamos embaladas. É daí para cima.
Zé Roberto aplaude Natália
Natália despontou cedo nas quadras. Quando tinha 16 anos, começou a ser preparada para ser uma das melhores jogadoras da seleção brasileira. A aposta deu certo, e o técnico José Roberto Guimarães acredita que ela está mostrando isso no Mundial.
- A Natália se cobra muito. Eu sempre disse que ela estava pronta para assumir a responsabilidade e foi o que ela fez. Jogou um vôlei maravilhoso. Tomara que ela continue com esse pensamento humilde para evoluir sempre – concluiu.
0 comentários:
Postar um comentário
OBRIGADO POR COMENTA NO BLOG FERNANDO.COM SEU PORTAL DE FORRÓ